La carrera de Educación del Campo de la UFPR: historia y construcción de procesos pedagógicos en la formación docente para contextos rurales brasileños

Autores/as

  • Ehrick Eduardo Martins Melzer Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.35305/revistairice.vi39.1485

Palabras clave:

educación del campo, política educativa, educación superior, PROCAMPO

Resumen

En este artículo traemos la historia de la constitución del Profesorado en Educación Rural: Ciencias de la Naturaleza (LECAMPO) en la Universidad Federal de Paraná (UFPR) implementada desde la política pública educativa Programa de Apoyo para la Formación Superior en Educación Rural (PROCAMPO) de la Secretaría de Educación Continuada, Alfabetización, Diversidad e Inclusión (SECADI) del Ministerio de Educación (MEC), con el objetivo de formar docentes para trabajar en escuelas del campo en diferentes contextos rurales brasileños a partir del trabajo con la lógica de los tiempos formativos del régimen de alternancia. Nuestro objetivo fue delinear el proceso de construcción de la carrera dentro del marco histórico de la política educativa desde el año 2014 hasta el 2018. Nuestra fuente de datos integró documentos y estadísticas producidas por el curso, datos del Censo de Educación Superior del Instituto Nacional de Estudios e Investigaciones Educativas Anísio Teixeira (INEP) y el informe de evaluación del MEC. Buscamos discutir el proceso histórico de construcción en torno a dos ejes principales: (a) el ámbito geográfico del curso con la opción de la estrategia de descentralización de clases (régimen de alternancia); (b) el formato diferenciado del proyecto pedagógico del curso (PPC) y las prácticas pedagógicas en torno a la enseñanza compartida como estrategia política para fortalecer la educación emancipadora trabajada a partir de la realidad concreta de los sujetos y relacionada a los objetivos de la educación rural. Lo que entendemos de esta construcción desde su historia es que LECAMPO ha producido diferentes formas de desarrollar procesos de formación para futuros educadores, presentando datos de evasión y conclusión positiva en relación a otros cursos dentro de la misma área de conocimiento, Ciencias Naturales, lo que se refleja en una evaluación reciente en la que obtuvo puntaje máximo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Arretche, M. (2001). Uma contribuição para fazermos avaliações menos ingênuas. Em M. C. Roxo Nobre Barreira & M. do Carmo Brant Carvalho (Orgs.), Tendências e Perspectivas na Avaliação de Políticas e Programas Sociais (pp. 43-56). São Paulo: IEE/PUC.

Bauman, Z. (2003). Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Zahar.

Behrens, M., & José, E. (2001). Aprendizagem por projetos e os contratos didáticos. Revista Dialogo Educacional, 2(3), 77-96. Disponível em https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/3511

Brasil (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio): Parte I – bases legais. Brasília: MEC-SEB.

Brasil (29 de abril de 2009). Edital de convocação nº 09. Brasília: MEC-SECAD.

Brasil (2011). Anexo: Minuta Original - Licenciatura em Educação do Campo (2006). Em M. C. Molina & L. M. Sá (Orgs.), Licenciatura em Educação do Campo: Registros e reflexões a partir das experiências-piloto (UFMG, UnB, UFBA e UFS) (pp. 357-364). Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Brynard, P. (2005). Policy implementation: lessons for service delivery. Journal of Public Administration, 40(4), 649-664.

Caldart, R. S. (2004). A escola do campo em movimento. Em M. Gonzalez Arroyo, R. S. Caldart & M. Castagna Molina (Orgs.), Por uma educação do campo (pp. 164-189). Petrópolis: Vozes.

Chassot, A. (2016). Das disciplinas à indisciplina. Curitiba: Appris.

Costa, F. L. da, & Castanhar, J. C. (2003). Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. Revista Administração Pública, 37(5), 969-992. Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6509/5093

Cotta, T. C. (1998). Metodologias de avaliação de programas e projetos sociais: análise de resultados e de impacto. Revista do Serviço Público, 49(2), 103-124. https://doi.org/10.21874/rsp.v49i2.368

Freire, P. (1986). Universidade e compromisso popular. Campinas: PUC Campinas.

Freire, P. (2005). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2019). Microdados do Censo da Educação Superior. Disponível em https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/microdados/censo-da-educacao-superior

Melzer, E. M. (2020). O movimento da política educacional procampo: uma análise das licenciaturas em educação do campo na região sul do brasil (Tese de doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Melzer, E. M., & Donato, D. P. (2015). Reflexões e projeções sobre o uso da teoria de ilhas de racionalidade para a inserção do ensino de química em uma licenciatura em educação do campo. Scientia Plena, 11(6), 1-11. Disponível em https://scientiaplena.org.br/sp/article/viewFile/2554/1242

Ministério da Educação (2018). Relatório de avaliação da LECAMPO. Brasília: E-MEC.

Munarin, A. (2011a). Educação do campo e políticas públicas: controvérsias teóricas e políticas. Em A. Munarin, S. A. B. Beltrame, S. F. Conde & Z. I. Peixer (Orgs.), Educação do Campo: políticas públicas, territorialidades e práticas pedagógicas (pp. 21-38). Florianópolis: Insular.

Munarim, A. (2011b). Educação do campo no cenário das políticas públicas na primeira década do século 21. Aberto, 24(85), 51-63. Disponível em http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/3074/2809

Perez, J. R. R. (2010). Por que pesquisar implementação de políticas educacionais atualmente. Educação & Sociedade, 31(113), 1179-1193. https://doi.org/10.1590/S0101-73302010000400007

Perez, J. R. R., & Passone, E. F. K. (2013). Psicologia e análise de implementação de políticas públicas: um diálogo interdisciplinar. Psicologia: ciência e profissão, 33(3), 612-629. https://doi.org/10.1590/S1414-98932013000300008

Souza, M. A. de (2012). Educação do campo, desigualdades sociais e educacionais. Educação Sociedade, 33(120), 745-763. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302012000300006

Universidade Federal do Paraná Setor Litoral (2008). Projeto Político Pedagógico do Setor Litoral. Matinhos: Setor Litoral.

Universidade Federal do Paraná Setor Litoral (2018). Dados do Sistema de Gestão Acadêmica (SGA) do ano de 2018. Matinhos: Setor Litoral.

Publicado

2021-07-23 — Actualizado el 2020-12-18

Cómo citar

Martins Melzer, E. E. (2020). La carrera de Educación del Campo de la UFPR: historia y construcción de procesos pedagógicos en la formación docente para contextos rurales brasileños. Revista IRICE, (39), 11-52. https://doi.org/10.35305/revistairice.vi39.1485

Número

Sección

Artículos libres