O pioneirismo da pós-graduação agrária na UFV e suas contribuições na revolução verde brasileira (1958-1973)
DOI:
https://doi.org/10.35305/revistairice.v37i37.1111Palavras-chave:
ciencias agrarias, revolucion verde, universidad, BrasilResumo
O artigo aborda o papel da Universidade Federal de Viçosa (UFV) na disseminação de novas sementes e práticas agrícolas, financiadas por fundações estadunidenses, na chamada revolução verde, que marcou o processo de modernização da produção agrícola no Brasil, por meio da criação de programas stricto sensu na área de ciências agrárias, em 1961, na então Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG), hoje UFV e dos antecedentes e indícios que denotam o protagonismo do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia (PPGFIT) desta instituição de ensino superior agrária brasileira, no sentido de disseminar saberes relacionados ao aumento da produção e da produtividade de algumas culturas agrícolas, como a soja e o milho. A análise destes antecedentes e indícios se fez a partir da consulta de documentos primários, como os acordos firmados entre os governos brasileiro e norte-americano e outros órgãos e instituições envolvidos, do relato de sujeitos que vivenciaram esta época na UREMG/UFV, além de dissertações, teses, livros e artigos que abordam o contexto da Guerra Fria (1945-1990) e a atuação de diferentes instituições nacionais e norte-americanas, sobretudo da Universidade de Purdue e das Fundações Ford e Rockefeller, a partir da década de 1950 até a década de 1970, no sentido de criar condições financeiras, acadêmicas e técnicas para a transferência e irradiação deste ideário produtivo na agricultura brasileira.
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Copyright (c) 2020 Denilson Santos de Azevedo

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