Reproducción de prácticas laborales y estados de ánimo en organizaciones agrícolas del Valle del Aconcagua (Chile)
DOI:
https://doi.org/10.35305/revistairice.v24i24.476Resumo
La reciente incorporación de las mujeres al trabajo agrícola en calidad de temporeras ha venido aparejada de profundas transformaciones económicas, sociales y de gestión. Dentro de este último ámbito se ha tecnificado el trabajo, implementando una serie de prácticas orientadas a la eficacia organizacional. Este abordaje tecnocrático desconoce la dimensión afectiva de los procesos sociales de gestión. El presente artículo indaga en la emergencia y reproducción de Estados de Ánimo en tanto éstos abren o limitan las posibilitan de acción en el mundo. Los resultados señalan que las mujeres temporeras, si bien han iniciado un camino de autonomía y desarrollo personal y laboral, éste se ve limitado por un estado de ánimo de resignación frente a las significaciones que manejan respecto del ‘ser mujer’, del tiempo y la desconfianza de agenciar transformaciones colectivas.Downloads
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