Cotidiano, practicas trabalhistas e espaços de sociabilidade. Vila operaria da fazenda forestal: Fernandes Pinheiro. 1920-1948

Autores

  • Lucas Kosinski
  • Hélio Sochodolak

DOI:

https://doi.org/10.35305/eishir.v4i10.390

Palavras-chave:

indústria madeireira, vila operária, fazenda florestal, Fernandes Pinheiro-PR

Resumo

Este artigo tem por objetivo, identificar no processo de industrialização paranaense da primeira metade do século XX, a formação de uma estratégia utilizada pelos industriais, já perceptível na Inglaterra do século XIX e nos grandes centros urbanos brasileiros como São Paulo e Rio de Janeiro no começo do século XX: a criação de vilas operárias. Tal estratégia consistia em aproximar o trabalhador o máximo possível de seu trabalho, fixando-o nas proximidades de sua indústria, em um complexo que abrigava além das moradias outros espaços de sociabilidade como clubes, campos de futebol, armazém e igreja. Este domínio além de garantir a produção também contribuía para certa normatização do operariado, onde o papel da vigilância tornava-se indispensável. A fim de melhor compreender este processo, o presente artigo buscará problematizar primeiramente o processo de industrialização na Inglaterra que evidencia a criação desta estratégia, posteriormente o processo de industrialização nos grandes centros urbanos brasileiros e por fim o processo de industrialização no Paraná, onde identificamos o cotidiano, as práticas trabalhistas e os espaços de sociabilidade de uma Vila Operária localizada na região de Fernandes Pinheiro, a Vila Operária da Fazenda Florestal, fruto de uma industrialização que prezava a exploração da madeira durante os anos de 1920 até 1948.

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

Kosinski, L., & Sochodolak, H. (2014). Cotidiano, practicas trabalhistas e espaços de sociabilidade. Vila operaria da fazenda forestal: Fernandes Pinheiro. 1920-1948. Estudios Del ISHiR, 4(10), 49–79. https://doi.org/10.35305/eishir.v4i10.390