Motim a bordo. A Legião Anglo-Italiana da Criméia e os projetos de colonização militar na Confederação Argentina (1856-1857)
DOI:
https://doi.org/10.35305/prohistoria.vi43.2098Palavras-chave:
Colonização Militar, Itália, Rio da Prata, Legião Anglo-Italiana, Guerra, AtlânticoResumo
Entre o final de 1856 e o início de 1857, dois contingentes de tropas que pertenciam à Legião Anglo-Italiana, um corpo criado por acordo entre as autoridades da Inglaterra e do Reino do Piemonte para lutar na Guerra da Crimeia, chegaram ao Rio da Prata. O transporte desses combatentes tinha o objetivo de formar uma colônia militar na Confederação Argentina, mas problemas logísticos, políticos e financeiros arruinaram o plano antes que o enclave fosse fundado. Os documentos publicados aqui fornecem um observatório para analisar a geopolítica do Atlântico, as motivações dos milicianos, bem como as dificuldades logísticas para promover um tipo específico de “colonização armada”.
Downloads
Referências
Bayley, C.C. (1977). Mercenaries for Crimea. The German, Swiss, and Italian Legions in British Service, 1854-1856. McGill-Queen's University Press.
Blaufarb, R. (2016). “Arms for Revolutions: Military Demobilization after the Napoleonic Wars and Latin American Independence”, En: A. Forrest, K. Hagemann, M. Rowe (Eds). War, Demobilization and Memory The Legacy of War in the Era of Atlantic Revolutions. (pp. 100-116). UK. Palgrave Mcmillan.
Bosma, U. (2009). European colonial soldiers in the nineteenth century: their role in white global migration and patterns of colonial settlement. Journal of Global History, (4/2) 317-336.
Brezzo, L. (1988). Las gestiones de José de Buschenthal ante el Reino de Nápoles: intento de una empresa migratoria. Res Gesta, (24), 23-25.
Brown, M. (2006). Adventuring through Spanish Colonies: Simon Bolivar, Foreign Mercenaries, and the Birth of New Nations. University of Liverpool.
Candido, S. (1990). L'emigrazione coatta in Brasile di carcerati politici presunti affiliati alla «Giovine Italia». Rassegna Storica del Risorgimento (LXXVII), 475-512.
Cossuto, G. (2021). Italians in the Crimean War. En C Baden, (Ed.) The Routledge Handbook of the Crimean War, (pp. 178-188). Routledge.
De Vito, C. y Lichtenstein, A. (2015). “Writing A Global History Of Convict Labour”. En C. De Vito, y A. Lichtenstein, (Eds), Global Convict Labour, Brill.
Duffau, N., Etchechury Barrera, M. (2024). La ‘conspiración de los lombardos’. La inmigración italiana y las redes políticas transnacionales en el Río de la Plata (Montevideo, 1857), Ayer, (136), 181-205.
Etchechury Barrera, M. (2012). La “causa de Montevideo”. Inmigración, legionarismo y voluntariado militar en el Río de la Plata, 1848-1852. Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Disponible en: https://journals.openedition.org/nuevomundo/64670
Ilari, V. (2019). La British-Italian Legion che doveva andare in Crimea e finì in Argentina. Italy on the Rimland. Storia militare di una penisola euroasiatica. Tomo I. Intermarium, 97-108.
Laband, J. (2009). From mercenaries to military settlers the British German Legion, 1854-1861. En S. Miller (Ed.), Soldiers and Settlers in Africa, 1850-1918, (pp. 85-122). Brill, 2009.
Lodolini E. (1978). L'esilio in Brasile di detenuti politici romani (1837). Rassegna Storica del Risorgimento, (LXV), 1978, 132-174.
López, J. S. (1970). La colonia anglo-italiana. Un intento de colonización durante la presidencia de Urquiza (1856-1857), Boletín del Instituto de Historia Argentina y Americana Dr. Emilio Ravignnai, (14-15), 24-25, 98-117.
Navarro, J. R. (1985). Carlistas castellano-manchegos sentenciados a Cuba durante la Primera Guerra Carlista, Primer Congreso de Historia de Castilla-La Mancha, Ciudad Real, 20 de diciembre de 1985, 67-76.
Padilla Angulo, J. (2016). “El carlismo en Ultramar”. En D. Montañá Buchaca y J. Rafart Canals, Josep (Coords.) Fronteres del carlisme: del Berguedà a Ultramar. IV Simposi d'Història del Carlisme, (pp. 209-229). Centre d’Estudis d’Aviá.
Padoin, M., Piassini, C. E. (2016). Os Mercenários do Império (1851): Os Brummer, Navegar. Revista de Etudos de E/Imigraçao, (2/3), 166-189.
Puliafito, C. (2007). La Legione italiana. Bahía Blanca, 1856. El frente olvidado del Risorgimento. s.d.
Saavedra, M. (1985). La colonia anglo-italiana y la política inmigratoria del Gobierno de Urquiza (1856-1857). América Meridional, (6), 7-44.
Wilson, P. H. (2020). Foreign military labour in Europe’s transition to modernity. European Review of History, (27), 12-32.
Zürcher, E. J. (Ed). (2013). Fighting for a Living: A Comparative Study of Military Labour 1500-2000. Amsterdam University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Mario Etchechury Barrera

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Os autores retêm os direitos autorais e garantem à revista o direito da primeira publicação do trabalho, bem como uma Creative Commons Attribution 4.0 International License.
- Os autores podem estabelecer separadamente acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, colocá-lo em um repositório institucional ou publicá-lo em um livro), com reconhecimento de sua publicação inicial nesta revista.
Copyright desta edição © Prohistoria. Historia, políticas de la historia






































