Sobre a Revista

Abordagem e alcance

Prohistoria - Historia, políticas de la historia, é um espaço de divulgação do conhecimento académico produzido na Argentina e em todo o mundo.

Seu objetivo é publicar artigos originais que ofereçam resultados de pesquisas vinculadas –de preferência, mas não exclusivamente– a assuntos tratados desde as perspectivas mais atuais da disciplina histórica.

Embora possa ser legitimamente considerada uma revista generalista, o Conselho de Redação, por meio de editais que divulga publicamente nos circuitos acadêmicos, orienta sobre quais temas considera prioritários para os processos seletivos em andamento.

ISSN

Versão impressa: ISSN 1514-0032
Versão online: ISSN 1851-9504

DOI: https://doi.org/10.35305/prohistoria

Suporte e periodicidade

Entre 1997 e 2009, Prohistoria foi publicada em papel e anualmente. A partir de 2010, a revista é publicada apenas em suporte online com produção semestral, nos meses de junho e dezembro.

Seções da revista

ARTIGOS

Esta seção se dedica à publicação de artigos originais que ofereçam resultados de pesquisas vinculadas –preferencialmente, mas não exclusivamente– a assuntos tratados desde as perspectivas mais atuais da disciplina histórica.

Os artigos são recebidos com entrada livre, dando-se preferência na seleção aos resultados de pesquisas que abordem os temas compreendidos pelos tópicos que o Corpo Editor definir em cada chamada.

DE BOA FONTE

Esta seção é dedicada à publicação de artigos originais breves que contenham estudos críticos sobre documentos escritos ou séries documentárias -incluindo ou não a transcrição de documentos inéditos- e comentários sobre fundos documentários ou audiovisuais recentemente advertidos.

RESENHAS   

Esta seção está destinada a resenhas críticas de livros cujo tema condiz com o perfil da revista. A política de seleção tem os seguintes critérios de exclusão:

- A antiguidade máxima do livro resenhado não pode ser superior a 2 (dois) anos, a ser contados a partir da data de apresentação da resenha.

- Não são recebidas resenhas de livros publicados por Prohistoria Ediciones (Rosario).

Processo de avaliação por pares

Em primeiro lugar, os trabalhos enviados devem observar orientações e um guia de estilo (que é transcrito no separador "Submissões"), mas que exigem originalidade, exclusividade de apresentação e permitem a revisão pelo Comitê Editor antes de serem enviados para a avaliação duplo-cego.

O comitê editor comunica aos autores se suas propostas foram ou não selecionadas para avaliação por pares externos dentro dos 60 dias do seu recebimento.

Os trabalhos que o Comitê seleciona para este processo são enviados a dois ou mais profissionais com formação acadêmica adequada e competência temática no que se refere à proposta. Na selecção dos revisores externos, serão excluídos os que pertencem aos mesmos centros de investigação ou equipas de trabalho que os autores, os que colaboram ou colaboraram recentemente com os autores nos mesmos projectos. Do mesmo modo, os revisores devem retirar-se em caso de conflito de interesses ou de interesse financeiro na proposta.

O sistema utilizado é o “duplo-cego” -avaliador e avaliado não conhecem suas respectivas identidades.

O avaliador tem 30 dias para realizar sua análise, após o qual deve sugerir uma das seguintes opções:

(1) aceitar o artigo sem modificações
(2) aceitá-lo com algumas pequenas modificações
(3) aceitá-lo sob a condição de incorporar modificações substantivas
(4) rejeitar o artigo.

No caso de as duas avaliações coincidirem na rejeição do manuscrito, o comitê editor recusará seu pedido de publicação.

O artigo será considerado para publicação se for aceite pelos dois avaliadores (opções 1 ou 2).

Se houver grandes discrepâncias entre os dois avaliadores, será solicitado o parecer de um terceiro.

Quando um ou ambos os avaliadores tenham solicitado ou sugerido modificações, os autores deverão fazê-las por escrito e anexar uma nota dirigida ao comitê editor resumindo o conteúdo e localização das alterações solicitadas e realizadas, bem como uma justificativa para as observações que, por algum motivo, eles decidiram não atender. O prazo para fazer essas correções e o documento anexo não pode ultrapassar os 30 dias.

Os resultados do processo de avaliação serão inapeláveis em todos os casos.

Caso o artigo tenha sido aceito, sugerimos que o autor inclua, no primeiro rodapé, um agradecimento aos árbitros anônimos que intervieram na sua avaliação. Todo o processo descrito pode durar aproximadamente 150/180 dias.

Política de aceso aberto

Prohistoria ratifica o modelo de Acesso Aberto no qual os conteúdos das publicações científicas estão disponíveis em texto na íntegra, livre e gratuitamente na Internet, sem embargos temporários, e cujos custos de produção editorial não são transferidos ​​para os autores. Essa política se propõe quebrar as barreiras econômicas que geram iniquidades tanto no acesso à informação quanto na publicação de resultados de pesquisas, partindo do princípio de que oferecer ao público o acesso livre às pesquisas contribui para um maior intercâmbio global de conhecimento.

Portanto, a revista Prohistoria não cobra dos autores qualquer valor pela avaliação, correção, edição, publicação e distribuição dos trabalhos, e se compromete a divulgar os trabalhos publicados nos serviços de indexação de Acesso Aberto e nos diferentes repositórios que utilizam protocolos Open Archives Initiative-Protocol for Metadata Harvesting (OAI-PMH).

Além disso, a revista Prohistoria não retém os direitos de reprodução ou cópia (copyright), portanto os autores poderão dispor das versões finais de publicação para divulgá-las em repositórios institucionais, blogs pessoais ou qualquer outro meio eletrônico, com a única condição de citar à fonte original de publicação, neste caso a revista Prohistoria.

Todo o material da revista prohistoria é publicado sob a licença Creative Commons 4.0 Atribuição - Não Comercial – Compartilha Igual (BY-NC-SA) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Protocolo de interoperabilidade

Prohistoria incorpora uma interface OAI-PMH (Open Archives Initiative - Protocol for Metadata Harvesting) que permite o intercâmbio e a disseminação dos seus metadados.

Protocolo: OAI-PMH Versão 2.0
Formatos dos metadados: Dublin Core; MARC; MARC21; MARC1807; RFC1807.
Rota para ceifeiras: https://ojs.rosario-conicet.gov.ar/index.php/prohistoria/oai 

Política anti-plágio

Dadas as limitações dos programas de detecção automática de plágio com a língua espanhola e com a finalidade de dar resposta a aspectos mais amplos que se inscrevem como práticas de plágio -entre elas traduções, fragmentação de resultados ou “salami slicing”, duplicação, entre outras- a revista implementa um procedimento específico para evitá-lo, a saber:

  1. No momento de apresentar um artigo, as/os autoras/es deverão declarar que o artigo não foi publicado anteriormente ou enviado a outras revistas para avaliação. Além disso, é preciso declarar que estão seguindo as Instruções para Autoras/es, nas quais fica estabelecido que os artigos a serem submetidos devem ser originais.
  2. Após o recebimento -e antes de começar o processo de avaliação-, são utilizadas ferramentas de busca na Internet para rastrear outros trabalhos das/dos autoras/es e verificar o título, os fragmentos do resumo, a seção metodológica e os resultados do artigo submetido à revisão, a fim de corroborar a originalidade e evitar práticas de plágio.
  3. No momento do envio para avaliação dos pares revisores, os avaliadores também são solicitados a ficar atentos para possíveis indicadores de plágio, uma vez que são eles que conhecem as fontes e a literatura sobre o assunto.

A revista considera plágio às práticas listadas e explicadas a seguir:

  1. Plágio direto. Este tipo ocorre quando:
    a. Há omissão de autoria e o que foi tomado de outro texto não é indicado entre aspas.
    b.Alterações mínimas são feitas no texto de outro (a estrutura da frase é modificada, as minúsculas são substituídas por maiúsculas ou vice-versa, são usados ​​sinônimos, etc.) e é apresentado como original.
  2. O plágio devido ao uso inadequado de paráfrase, é realizado quando:
    a. Embora a autoria seja mencionada, o texto original é reproduzido com algumas alterações que não constituem paráfrases.
  3. Plágio complexo usando uma referência, é cometido quando:
    a. A referência de autoria original existe, mas as páginas da fonte estão assinaladas de maneira imprecisa.
    b. Paráfrase em que textos longos são resumidos, mas com pouca ou nenhuma indicação de que correspondem a paráfrases.
    c. Ausência de aspas em palavras e frases do texto original reproduzidas textualmente.
  4. O plágio com aspas é feito quando:
    a. Uma citação textual continua depois que as aspas foram fechadas ou foi omitido que as frases anteriores correspondem à mesma citação.
  5. O parafraseio como plágio ocorre quando:
    a. Há parafraseio e a referência à fonte original não é anotada.
    b. O parafraseio é contínuo e extenso, nenhum material é adicionado para permitir a interação ou enriquecer a informação, mesmo que a fonte seja citada.
    c. Os trabalhos acadêmicos -que requerem pensamentos originais e reflexões críticas sobre os pontos de vista de outras pessoas- tornam-se textos que não ultrapassam a repetição de outros textos acadêmicos.
    d. As passagens parafraseadas não são claramente identificadas como tais.
    O plágio não é considerado quando:
    e. Não domina por sobre o trabalho do escritor.
    f. É usado para permitir que o autor interatue criticamente com os pontos de vista de outra pessoa.
    g. O argumento do texto original é reescrito em palavras diferentes.
  1. “Autoplágio” ou fraude de reciclagem, é cometido quando:
    a. A aparência de um trabalho é alterada e o mesmo é apresentado como se fosse um trabalho diferente.
    b. É omitida a indicação de que o trabalho está sendo reciclado, ou seja, que se trata de um trabalho publicado anteriormente mas com correções ou novos acréscimos.
    Não é considerado autoplágio quando:
    a. O trabalho anterior é a base para uma nova contribuição, e as partes principais devem ser repetidas para explicar e defender os novos argumentos.
    b. O autor sente que o que já disse não pode ser dito de uma maneira melhor para a nova publicação.
    c. A repetição não ultrapassa 30% do trabalho original.

Código de ética

Prohistoria segue as práticas essenciais para editores de revistas e editoriais estabelecidas pelo Commitee on Publication Ethics (COPE): https://publicationethics.org/core-practices

História da revista

Prohistoria é uma revista científica nascida da iniciativa de um grupo de professores, pesquisadores e estudantes da Universidad Nacional de Rosario em setembro de 1996, que criaram esse dispositivo editorial sem financiamento universitário e fora de seus órgãos. A partir disso, colegas de diferentes universidades do país e do exterior passaram a integrar seu conselho de redação e comitê editor.
Desde 2013, o núcleo do trabalho cotidiano da revista (seu Corpo Editor) foi enriquecido com a incorporação dos pesquisadores e professores da Universidad Nacional de Rosario, colegas da Universidad Nacional de Córdoba, da Universidad Nacional de General San Martín e da Universidad Nacional de La Plata que, em alguns casos, também agem como pesquisadores no Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), órgão onde aloca seus números segundo os padrões do OJS desde 2018.
Desde o início, seu propósito foi a divulgação de pesquisas básicas e historiográficas, bem como a promoção de debates disciplinares e interdisciplinares.
Outra característica desta revista é que, sem abrir mão de seus critérios de qualidade, possibilitou a publicação de inúmeros trabalhos de jovens pesquisadores ao lado de autores consagrados.