Intermediário para ajudar: Cooperadores salesianos e matrícula escolar de crianças e jovens pobres (Buenos Aires, 1900-1930)

Resumo

O artigo analisa as solicitações e colaborações dos cooperadores salesianos argentinos para a admissão de crianças e jovens pobres nas escolas salesianas. O objetivo é reconstruir esse papel de intermediário no quadro de projetos educativos que privilegiavam crianças e jovens considerados em perigo, a fim de analisar como foi implantado, por um lado, em relação aos religiosos e, por outro, com as elites . , o Estado e as pessoas assistidas. O período compreendido vai do início da cooperação salesiana organizada na capital em 1900 até o final da década de 1920, quando foi reorganizada após a divisão em duas comissões. As fontes utilizadas são correspondências complementadas com regulamentos, relatórios e artigos de imprensa. Defendemos que as cooperativas tiveram impacto nas decisões dos religiosos ao interagir não apenas com eles diretamente, mas também com pessoas das elites, responsáveis ​​pelos assistidos e funcionários que também tentaram influenciá-los. Além disso, afirmamos que sua assistência envolveu não apenas a circulação de bens e dinheiro, mas também de imagens de minorias e de crianças e jovens, em sua maioria pobres e abandonados, órfãos, infratores ou criminosos, tanto pela capital do país como por todo o país. a província de Buenos Aires e Patagônia.