Às vacinas e campanhas educativas de vacinação contra a poliomielite na cidade de Curitiba entre os anos 1950 e 1962
DOI:
https://doi.org/10.35305/e-ishir.v15i41.2029Palavras-chave:
História da Educação para a saúde, História da Vacinação, Ações educativas, Poliomielite, CuritibaResumo
Este artigo tem como objetivo compreender como o jornal Diário da Tarde fez circular a representação da poliomielite, destacando as ações educativas em saúde para à população na cidade de Curitiba. Tais ações são compreendidas como a divulgação de medidas de prevenção contra a doença, pontuadas de explicações médicas sobre a poliomielite, a publicação de discursos médico-sanitários, e as notícias sobre a chegada da vacina Salk e mais tarde da vacina Sabin. O recorte temporal desta pesquisa está compreendido entre início dos anos 1950, quando começam a aparecer com maior frequência as notícias referentes a um imunizante contra a poliomielite e o ano de 1962, quando da substituição da vacina Salk (injetável) pela vacina Sabin (oral). Essa troca de vacinas promoveu uma mudança nos discursos veiculados pela imprensa, que passaram a ressaltar a facilidade de administração e menor desconforto da vacina Sabin quando comparada a vacina Salk.
Downloads
Referências
Aumont, Jacques (1993). “A parte do espectador”. En: Jacques Aumont. A imagem. Campinas: Papirus, pp. 77-134.
Barros, Fábio Batalha M. de (2009). “Fisioterapia, poliomielite e filantropia: a ABBR e a formação do fisioterapeuta no Rio de Janeiro (1954-1965)”. Tese Doutorado em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz.
Barros, Fabio Batalha M. de. (2008). “Poliomielite, filantropia e fisioterapia: o nascimento da profissão de fisioterapeuta no Rio de Janeiro dos anos 1950”. Ciência & Saúde Coletiva, 13(3), pp. 941 - 954.
Beale, A. John. (2011).“The development of IPV“. En: Stanley A. Plotkin (ed.). History of vaccine development. New York: Springer Science, pp.178-187.
Bertucci, Liane Maria y Mota, André (Org.) (2014). “Manter a saúde, combater as doenças: histórias de educação”. Educar em Revista, Curitiba, (54).
Bertucci, Liane Maria, Mota, André y Schraiber, Lilia B. (Org.) (2017). Saúde e educação, um encontro plural. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Brasil (1988). Bases técnicas para a erradicação da transmissão autóctone da poliomielite. Brasília: Ministério da Saúde, Centro de Documentação
Burke, Peter (2017). “Cultura material através de imagens”. En: Peter Burke. Testemunha ocular: o uso das imagens como evidência histórica. San Pablo: Unesp, pp. 123-153.
Campos, Raquel D. de (2009). Mulheres e crianças na imprensa paulista (1920-1940). São Paulo: Ed. Unesp.
Campos, André Luiz V. de; Nascimento, Dilene Raimundo do y Maranhão, Eduardo (2003). “A história da poliomielite no Brasil e seu controle por imunização”. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, 10, pp. 573-600.
Certeau, Michel de (2011). A invenção do cotidiano. As artes do fazer. Petrópolis: Vozes.
Chartier, Roger (2010). A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica.
Conceição, Sarasvati Yakchini Zridevi (2012). “Educando mulheres, vendendo saúde: propagandas e outros textos de jornais curitibanos dos anos 1920”. Dissertação de mestrado em Educação. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.
Fernandes, Jorlan et al (2021). “Um Breve Histórico sobre o Desenvolvimento de Vacinas”. En: Vacinas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, pp.17-28.
Fiocruz (2022). Cobertura vacinal no país está em índices alarmantes. Rio de Janeiro: Portal da Fiocruz.
Maranhão, Eduardo (2010). “A história das vacinas contra a poliomielite”. En: Dilene Raimundo do Nascimento (org.). A história da poliomielite. Rio de Janeiro: Garamond, pp. 53-84.
Maynard, Frederick M. y Headley, Joan L. (2000). “Manual acerca dos efeitos tardios da poliomielite, para médicos e sobreviventes”. Coleção Rumos e Perspectivas, (1). Évora: Associação Pós-Pólio de Portugal.
Nascimento, Dilene Raimundo (2010). “A história do controle e da erradicação da poliomielite no Brasil”. In: Nascimento, Dilene R. (org.). A história da poliomielite. Rio de Janeiro: Garamond, 2010, pp. 85-117.
Offit, Paul A. (2005). The Cutter Incident: How America's first polio vaccine led to the growing vaccine crisis. New Haven: Yale University Press.
Pallares-Burke, Maria Lúcia Garcia (1998). “A imprensa periódica como empresa educativa no século XIX”. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, (104), pp. 144-161.
Pôrto, Ângela y Ponte, Carlos Fidelis (2003). “Vacinas e campanhas: imagens de uma história a ser contada”. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 10, pp. 725–742.
Risi Junior, João Baptista (2019). “A poliomielite na agenda de saúde brasileira, 1950-1970”. En: João Baptista Risi Junior (org.). Poliomielite no Brasil: do reconhecimento da doença ao fim da transmissão. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, pp. 81 - 136.
Roth, Philip (2011). Nêmesis. São Paulo: Companhia das Letras.
Silva, Diego Sá N. y Câmara, Cibele Nazaré da S. (2011). “Poliomielite no Brasil: histórico e inclusão no mercado de trabalho”. EFDeportes, (156).
Tavares, Fernando N. (2015). “O início do fim da poliomielite: 60 anos do desenvolvimento da vacina”. Revista Pan-Amazônica de Saúde, Ananindeua, 6(3), pp. 9-11.
Waldman, Eliseu A. (2019). “Poliomielite e seu Controle por Imunização”. En: João Baptista Risi Junior (org.). Poliomielite no Brasil: do reconhecimento da doença ao fim da transmissão. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, pp. 19 - 45.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Estudios del ISHiR

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Política propuesta para Revistas que ofrecen Acceso Abierto
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo licenciado bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivar 4.0 InternacionalCreative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access).




















