Manguinhos e Butantan: Soros e vacinas como terapêutica contra a gripe espanhola
DOI:
https://doi.org/10.35305/e-ishir.v15i41.2026Palavras-chave:
terapêutica sérica, terapia com vacinas, auto-hemoterapia, epidemia, conhecimento médicoResumo
A confirmação de que a epidemia de gripe espanhola se estava a espalhar no Brasil ocorreu no início de outubro de 1918, mas desde o final de setembro que o crescente número de casos de gripe em diferentes estados do país atraiu a atenção das autoridades médicas e governamentais e de uma parte significativa da população brasileira. Neste contexto, no Rio de Janeiro e em São Paulo (as duas maiores cidades do país), investigadores do Instituto Oswaldo Cruz-Manguinhos e do Instituto Butantan desenvolveram e testaram terapias (soroterapia e vacinaterapia) para tratar e tentar prevenir, ou pelo menos evitar a ocorrência de casos mais graves da doença, cujo agente causador era motivo de controvérsia. Neste artigo, abordo estas iniciativas, destacando semelhanças e especificidades, incluindo a experiência do imunizante (durante a pesquisa de um vírus potencialmente filtrável) realizada em Manguinhos.
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